sexta-feira, 18 de junho de 2010

O poder da síntese

Exercito o poder de síntese diariamente. Porém, admito que a tarefa é árdua. E exercitar não significa,necessariamente, conseguir realizar. Trabalho com edição e resumo de textos. Isso já seria uma predisposição a pensar como o sexo masculino — prático e objetivo. Mas, o cérebro — quem dera!— não trabalha de acordo com nossos desejos. A 'complexividade' é minha sombra. Aonde não há o que complicar, complico — a natureza feminina explica, em parte, esta característica. Genética ou influências culturais? Surpreendo-me comigo mesma. Contudo, ao mesmo tempo, sei da minha deficiência e que não estou só neste barco.

Pesquisando o assunto, dei uma ‘googleada’ na expressão "mente feminina" e encontrei links interessantes. Entre eles, a matéria da revista Veja - edição Especial Mulher, de maio/2008 (aqui), onde explica as diferenças — ou não — do universo feminino e masculino desde a teoria da seleção sexual de Charles Darwin — onde aparência, habilidades e força física do ‘macho’ servem de isca para fêmeas e são capazes de perpetuar a espécie — até os últimos estudos científicos que tentam provar a capacidade das mulheres de absorver ciências exatas (matemática, física...). Elas não são o bicho de sete cabeças que nossas avós imaginavam há anos atrás. As diversidades entre os sexos estão cada vez mais próximas.

Enfim, deixando de lado as inúmeras discussões a respeito, e outras que ainda estão por vir, fico aqui, tentando entender como pode ser fácil pensar menos, e escrever menos ainda — não esquecendo daquilo que é mais importante, a qualidade das palavras.

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